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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Poesia - Pequenina


Vida machucada, vida ferida.
Triste, maltratada, esquecida,

O poeta deixou você arder no inferno,
estava louco, insano, cego.
Seu amor blindado resistiu por muito tempo.
Sou eternamente grato e culpado neste momento

O sono nao vem, só a lembrança que se tem.
Algo esquisito com misto de saudade, amor ardido.
Nosso pés entrelaçados na nossa cama no domingo.
Cumprimos nosso trato somos mais que amigos.

Como era grande o amor quando você estava aqui.
Como é grande a tristeza agora que você esta aí.
Imagino eu calando teu sorriso com um beijo,
mas logo sinto dor, choro, nem mais me vejo.

Também não mais te vejo, e mesmo assim te enxergo
te sinto, te respiro, sei que te quero.

Acalenta-te nessa noite solitária,
Apascenta essa paixão primária.
De um beijo ardente inigualável.
De um amor verdadeiro intocável.

Fecho meu olho e me vem uma certeza,
de que quando eu estava caminhado em um parque,
com um lagrima seca escorrida da dor fresca,
eu vi passar entre nós, revoando...
uma linda e bela borboleta.

Borboleta eterna, de um amor que parece uma sina,
que rompe o tempo e o espaço da minha existência.
Que fará parte pra sempre da minha essência.
Eu te amo e sempre te amarei pequenina,
Sorriso lindo, de coração,
minha pequena,
grande mulher,
pequena menina.

(Arllen Lira)