segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Lacrimaquático



O ser humano naturalmente advém do aquático.
Grande parte do seu corpo é água.
O ser humano naturalmente também é apático.
Grande parte da sua alma é mágoa.

Lamúrias do sentimento líquido que escorreu pelas mãos.
De quem viu um grande amor partir,
e com isso sumiu também seu coração.

As ondas dos eventos originam-se nas pequenas coisas em meio ao grande mar vida
O que por muito tempo foi cura agora é também ferida

Calo-me em meio a demasia da tristeza do porvir.
Paro de chorar já com pena de mim.
Já obstasse meu processo de autodestruição...
Que se iniciou no momento que eu nasci.
Que se paralisou no momento em que te conheci...
Que se acelerou no momento em que te perdi...

Já me perdi de tanto querer me achar.
As vezes acho que nem sou deste mundo.
Sou filho de uma outra raça, leal, justa, amorosa e sincera.
Não pertenço a esta raça humana, que magoa, mente e trai.
Tenho vergonha da minha condição humanóide.
Tenho vergonha detsas atitudes fraternais, factóides

São dos olhos que escorrem os líquidos mais preciosos emitidos por uma a pessoa...
As lágrimas!
Então lacrimeja a lavanda de toda esta tristeza...
Molha-me, olha-me... Lava-me!

(Arllen Lira)