segunda-feira, 30 de maio de 2011

O poema do filme "O Caçador de Pipas."

" Se chegarmos a dormir,
somos os sonolentos de Deus.
E, se chegarmos a acordar,
estamos nas mãos dele.


Se chegarmos a chorar,
somos a nuvem cheia de pingos de chuva.
E, se chegarmos a sorrir,
somos dele o relâmpago.

Se chegarmos a raiva e a batalha,
é o reflexo da ira de Deus.
E, se chegarmos a paz e ao perdão,
é o reflexo e o amor de Deus.

Quem somos nós neste mundo complicado?"

(trecho do filme : O CAÇADOR DE PIPAS de Marc Forster)


sábado, 14 de maio de 2011

Restaurante Universitário – Vitória nossa !!!



Olá colegas alunos, mestres e funcionários.
É com enorme satisfação, e espírito de dever cumprido, que lhes apresentamos o projeto de Restaurante Universitário, fruto de muita luta e manifestações do sentimento coletivo da comunidade acadêmica.

http://migre.me/4xjw5

O Restaurante Universitário (RU) funcionará tanto no período do almoço quanto pela noite, servindo refeições aos estudantes da nossa universidade pelo valor subsidiado de R$: 1,40. Sabemos que, pro aluno da universidade, que muitas vezes depende dos pais e da ajuda de amigos e que sua única fonte de renda são as bolsas de estágio, esta economia financeira na alimentação será significativa para o seu bolso.


O site do restaurante já está no ar, e já está liberado o cadastro, o cadastro é simples, você loga com sua senha do laboratório (mesma do Aluno On Line), faz o upload da foto.

A secretaria confirmará seu cadastro, e uma carteirinha será emitida com sua foto, para que haja controle na venda das refeições. De quebra, ainda ganhamos a nossa tão pedida, carteirinha do estudante. E de fato isso faz com que tenhamos muito orgulho de ter participados destes 10 anos da UEA.

Parabéns a todos, e adianto que nossa próxima reivindicação perante ao governo e reitoria, será a construção do nosso Campus Universitário, visando aglutinar todos os cursos da UEA em único lugar, e de fato consolidar nossa universidade como uma grande família.
Vamos em frente, a vida segue! 
 
Falando sobre a vitória dos estudantes da UEA
 

sábado, 7 de maio de 2011

Lamentações de Jeremias

Jeremias foi um profeta bíblico conhecido por ser o profeta chorão e escreveu seu livro em forma de poesia. Eu me identifico muito com este profeta, inclusive nos martírios diários de sofrimento, tristeza e superação.(basta ler minhas poesias). Dentre os capítulos mais bonitos do livro de Lamentações destaca-se o capítulo 3, poderia ser um capítulo da minha vida.



Lamentações Cap. 3
1 Eu sou o homem que viu a aflição causada pela vara do seu furor.
2 Ele me guiou e me fez andar em trevas e não na luz.
3 Deveras fez virar e revirar a sua mão contra mim o dia todo.
4 Fez envelhecer a minha carne e a minha pele; quebrou-me os ossos.
5 Levantou trincheiras contra mim, e me cercou de fel e trabalho.
6 Fez-me habitar em lugares tenebrosos, como os que estavam mortos há muito.
7 Cercou-me de uma sebe de modo que não posso sair; agravou os meus grilhões.
8 Ainda quando grito e clamo por socorro, ele exclui a minha oração.
9 Fechou os meus caminhos com pedras lavradas, fez tortuosas as minhas veredas.
10 Fez-se-me como urso de emboscada, um leão em esconderijos.
11 Desviou os meus caminhos, e fez-me em pedaços; deixou-me desolado.
12 Armou o seu arco, e me pôs como alvo à flecha.
13 Fez entrar nos meus rins as flechas da sua aljava.
14 Fui feito um objeto de escárnio para todo o meu povo, e a sua canção o dia todo.
15 Encheu-me de amarguras, fartou-me de absinto.
16 Quebrou com pedrinhas de areia os meus dentes, cobriu-me de cinza.
17 Alongaste da paz a minha alma; esqueci-me do que seja a felicidade.
18 Digo, pois: Já pereceu a minha força, como também a minha esperança no Senhor.
19 Lembra-te da minha aflição e amargura, do absinto e do fel.
20 Minha alma ainda os conserva na memória, e se abate dentro de mim.
21 Torno a trazer isso à mente, portanto tenho esperança.
22 A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim;
23 renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.
24 A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele.
25 Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca.
26 Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor.
27 Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade.
28 Que se assente ele, sozinho, e fique calado, porquanto Deus o pôs sobre ele.
29 Ponha a sua boca na poeira; talvez ainda haja esperança.
30 Dê a sua face ao que o fere; farte-se de afronta.
31 Pois o Senhor não rejeitará para sempre.
32 Embora entristeça a alguém, contudo terá compaixão segundo a grandeza da sua misericordia.
33 Porque não aflige nem entristece de bom grado os filhos dos homens.
34 Pisar debaixo dos pés a todos os presos da terra,
35 perverter o direito do homem perante a face do Altíssimo,
36 subverter o homem no seu pleito, não são do agrado do senhor.
37 Quem é aquele que manda, e assim acontece, sem que o Senhor o tenha ordenado?
38 Não sai da boca do Altíssimo tanto o mal como o bem?
39 Por que se queixaria o homem vivente, o varão por causa do castigo dos seus pecados?
40 Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los, e voltemos para o Senhor.
41 Levantemos os nossos corações com as mãos para Deus no céu dizendo;
42 Nós transgredimos, e fomos rebeldes, e não perdoaste,
43 Cobriste-te de ira, e nos perseguiste; mataste, não te apiedaste.
44 Cobriste-te de nuvens, para que não passe a nossa oração.
45 Como escória e refugo nos puseste no meio dos povos.
46 Todos os nossos inimigos abriram contra nós a sua boca.
47 Temor e cova vieram sobre nós, assolação e destruição.
48 Torrentes de águas correm dos meus olhos, por causa da destruição da filha do meu povo.
49 Os meus olhos derramam lágrimas, e não cessam, sem haver intermissão,
50 até que o Senhor atente e veja desde o céu.
51 Os meus olhos me afligem, por causa de todas as filhas da minha cidade.
52 Como ave me caçaram os que, sem causa, são meus inimigos.
53 Atiraram-me vivo na masmorra, e lançaram pedras sobre mim.
54 Águas correram sobre a minha cabeça; eu disse: Estou cortado.
55 Invoquei o teu nome, Senhor, desde a profundeza da masmorra.
56 Ouviste a minha voz; não escondas o teu ouvido ao meu suspiro, ao meu clamor.
57 Tu te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas.
58 Pleiteaste, Senhor, a minha causa; remiste a minha vida.
59 Viste, Senhor, a injustiça que sofri; julga tu a minha causa.
60 Viste toda a sua vingança, todos os seus desígnios contra mim.
61 Ouviste as suas afrontas, Senhor, todos os seus desígnios contra mim,
62 os lábios e os pensamentos dos que se levantam contra mim o dia todo.
63 Observa-os ao assentarem-se e ao levantarem-se; eu sou a sua canção.
64 Tu lhes darás a recompensa, Senhor, conforme a obra das suas mãos.
65 Tu lhes darás dureza de coração, maldição tua sobre eles.
66 Na tua ira os perseguirás, e os destruirás de debaixo dos teus céus, ó Senhor.