segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Lacrimaquático



O ser humano naturalmente advém do aquático.
Grande parte do seu corpo é água.
O ser humano naturalmente também é apático.
Grande parte da sua alma é mágoa.

Lamúrias do sentimento líquido que escorreu pelas mãos.
De quem viu um grande amor partir,
e com isso sumiu também seu coração.

As ondas dos eventos originam-se nas pequenas coisas em meio ao grande mar vida
O que por muito tempo foi cura agora é também ferida

Calo-me em meio a demasia da tristeza do porvir.
Paro de chorar já com pena de mim.
Já obstasse meu processo de autodestruição...
Que se iniciou no momento que eu nasci.
Que se paralisou no momento em que te conheci...
Que se acelerou no momento em que te perdi...

Já me perdi de tanto querer me achar.
As vezes acho que nem sou deste mundo.
Sou filho de uma outra raça, leal, justa, amorosa e sincera.
Não pertenço a esta raça humana, que magoa, mente e trai.
Tenho vergonha da minha condição humanóide.
Tenho vergonha detsas atitudes fraternais, factóides

São dos olhos que escorrem os líquidos mais preciosos emitidos por uma a pessoa...
As lágrimas!
Então lacrimeja a lavanda de toda esta tristeza...
Molha-me, olha-me... Lava-me!

(Arllen Lira)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ronny Amigo

Atenção todas as bocas...
Ligam e destroem quem tem moral pouca.
Eu e você cantando com voz rouca,
dechavo sua realidade, sou vida loca.

Amigos se vão, nossa coragem junto a lástimas..
Parte da gente, nossa vida é só desgraça.
Regada a lágrima, vem alguém e me mata...
Sem motivo, sem alarde, covarde com facadas.

Eu como um louco, caminhando ali sozinho.
Destraindo minha vida, tranquilo com cerveja
Triste e refletindo, bebendo no inferninho
Enebriado, bem vindo, curtindo, Ponta Negra...

Deixo lembrança, minha presença é a minha história,
Cheia de alegria, não importa o que vem da falsa glória.
Sou vocês, sou amigo, pronto à qualquer hora,
Deixo saudades, vem Fernando me levanta e me roda.

Nossa vida, é alegria, alegria que vem da ilha.
Fabinho, Claudinho, Flavinho, boto e Juliano...
Julio dantas, sempre brother, que vem na pilha.
Arllen lira, George, no pagode vem cantando!

Já me vou, estou com Deus no meu descanço...
Mó salada, saio daqui, irmão senão me canso!
Lembrarei de vocês... Meus amigos, ouçam que eu digo...
vá com Deus, gente fina, Ronny... da Paramaribo!

(Arllen Lira, Flávio Dantas, Julio Dantas, Ronny amigo)
Saudades...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Poesia - Ao pé da pedra



Ao que delira, o lira no pé da pedra.
Vem martira, amor o meu nobre refugio.
Falo de ti, atração, coisa que fujo...
Vislumbrarás este amor da nova era!

O novo que vem, ao velho posto, posto a posto!
É o mesmo elo, que reúne o teu gosto...
Como um louco, demonstra o desgosto...
É o teu rosto... falando de ti, pouco a pouco

Atlântico fim, aqui começou esta história.
Vejo sim! Mini saia e o sol da hora.
A quadras daqui, há gandaia e uma praia,
Não importa pra ti, vai e segue a luz que raia.

Clara!

Entre cantos...
Entre alíneas de barrancos.

Há vento nobre...
E vem trazendo paz de santo.

Chega! Parando!(Declamando...)
A linda poesia,
porque...
Com esse vento...
Vem nascendo o dia!

(Arllen Lira)

domingo, 18 de setembro de 2011

Poesia - Universa



Grito mundos, denuncio o pensamento desta estirpe
Vejo tudo, mentes dadas, afundadas no que se disse
Fico mudo, estanco o sangue, ó idiota coletisse
Lugar comum, do trívial que vem do pacto medíocre

Sou errado em meu individual anormal
Mas... antes eu do que este erro olístico global
COnhecimento, compartilhado, dado e assimliado
quem não ouvir passará de comandante a comandado

Pena do revoltado que na sua raiva está algemado
Dom quixote, anda só e se acha o iluminado

Luz que vem de equilíbrio celestial
de tão bela as vezes é até boreal
E no ápice ofusca toda nossa essência
Nesta coragem manifesta sua violência
Sem ser covarde, proteçao é o que tu pensa
Com este ato tu voltas a ser só
Medroso, se defendendo de ser pior
Solitário
Parabéns
Voltaste a ser...
Alma no armário
Cavalo no páreo
rato otário
ser humano hilário !

Quando morreres vai prum espaço primário
Reza pra seres salvos pelo calvário
e no final o paraíso...
teu lugar imaginário!

(Arllen Lira)

domingo, 21 de agosto de 2011

Poesia - Ave


Vomita em minha boca, pus que alimenta o passarinho.
Não voa, só tem um dente, te protege ó deliquente.
Reza pra que no abismo tenha uma corrente ascendente.
Talvez sobreviva se te esconder, ó covarde em teu ninho.

Aos humanos só interessa que preencha uma cartela.
Quando crescer acumulará a riqueza que tu estoca.
Terminarás teus dias em uma granja, ó ave choca!
Na manteiga, com farofa, frito, cozido, a cabidela.

Mesmo pequeno, te preservas, e não age como tolo...
Voa em bando, pois sabe que sozinho não conseguiu.
Ainda assim fica sozinho, pois desta maneira nao desistiu.
Útero perfeito, líquido, simétrico, nascido de um ovo.

E quando for ave...
piarás poemas caquéticos,
sim! esqueléticos, plainarão soltos em um verso.
Tua mente, pensamento cinético, retrocesso.
És o que diz, fala nada,
fala mais te peço...
Escreve, decolando a estrofe na reta.
Sou só, vida, morte, voa...
Poeta.

(Arllen Lira)

domingo, 31 de julho de 2011

A Rua dos Cataventos


Da vez primeira em que me assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.

Hoje, dos meu cadáveres eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada.
Arde um toco de Vela amarelada,
Como único bem que me ficou.

Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!
Pois dessa mão avaramente adunca
Não haverão de arracar a luz sagrada!

Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
Que a luz trêmula e triste como um ai,
A luz de um morto não se apaga nunca!
(Mario Quintana)

terça-feira, 14 de junho de 2011

Poesia - Arlequim



Ele anda triste
as vezes parece que nem existe

já não tem mais fé,
nem alma gemea pra abraçar...
Dar um carinho, falar...
fazer sorrir, tomar um café

parece que ele está morrendo
sua força sumindo
padecendo
adoecendo


...

Mas sua alma reluta
E ela é forte, pois luta
as vezes parecendo um louco
tenta fazer justiça
pra si mesmo,
pra você,
pro outro!

mas não adianta, pois de tanto amar
agora só ama
e chora sozinho... em sua cama
sua alegria vai sumindo
e agora é sombra
na luz vai sucumbindo
tem saudade de quando era um menino
de quando se apaixonava, era lindo

isso ja nao existe mais!

Somente dor... pobre rapaz

no mundo ficou muito rico
no céu foi até palhaço de circo

sua lagrima é maquiada
escorrida a tinta em seu cetim
a boca nao fala mais nada
é palhaço triste...
é Arlequim

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O poema do filme "O Caçador de Pipas."

" Se chegarmos a dormir,
somos os sonolentos de Deus.
E, se chegarmos a acordar,
estamos nas mãos dele.


Se chegarmos a chorar,
somos a nuvem cheia de pingos de chuva.
E, se chegarmos a sorrir,
somos dele o relâmpago.

Se chegarmos a raiva e a batalha,
é o reflexo da ira de Deus.
E, se chegarmos a paz e ao perdão,
é o reflexo e o amor de Deus.

Quem somos nós neste mundo complicado?"

(trecho do filme : O CAÇADOR DE PIPAS de Marc Forster)


sábado, 14 de maio de 2011

Restaurante Universitário – Vitória nossa !!!



Olá colegas alunos, mestres e funcionários.
É com enorme satisfação, e espírito de dever cumprido, que lhes apresentamos o projeto de Restaurante Universitário, fruto de muita luta e manifestações do sentimento coletivo da comunidade acadêmica.

http://migre.me/4xjw5

O Restaurante Universitário (RU) funcionará tanto no período do almoço quanto pela noite, servindo refeições aos estudantes da nossa universidade pelo valor subsidiado de R$: 1,40. Sabemos que, pro aluno da universidade, que muitas vezes depende dos pais e da ajuda de amigos e que sua única fonte de renda são as bolsas de estágio, esta economia financeira na alimentação será significativa para o seu bolso.


O site do restaurante já está no ar, e já está liberado o cadastro, o cadastro é simples, você loga com sua senha do laboratório (mesma do Aluno On Line), faz o upload da foto.

A secretaria confirmará seu cadastro, e uma carteirinha será emitida com sua foto, para que haja controle na venda das refeições. De quebra, ainda ganhamos a nossa tão pedida, carteirinha do estudante. E de fato isso faz com que tenhamos muito orgulho de ter participados destes 10 anos da UEA.

Parabéns a todos, e adianto que nossa próxima reivindicação perante ao governo e reitoria, será a construção do nosso Campus Universitário, visando aglutinar todos os cursos da UEA em único lugar, e de fato consolidar nossa universidade como uma grande família.
Vamos em frente, a vida segue! 
 
Falando sobre a vitória dos estudantes da UEA
 

sábado, 7 de maio de 2011

Lamentações de Jeremias

Jeremias foi um profeta bíblico conhecido por ser o profeta chorão e escreveu seu livro em forma de poesia. Eu me identifico muito com este profeta, inclusive nos martírios diários de sofrimento, tristeza e superação.(basta ler minhas poesias). Dentre os capítulos mais bonitos do livro de Lamentações destaca-se o capítulo 3, poderia ser um capítulo da minha vida.



Lamentações Cap. 3
1 Eu sou o homem que viu a aflição causada pela vara do seu furor.
2 Ele me guiou e me fez andar em trevas e não na luz.
3 Deveras fez virar e revirar a sua mão contra mim o dia todo.
4 Fez envelhecer a minha carne e a minha pele; quebrou-me os ossos.
5 Levantou trincheiras contra mim, e me cercou de fel e trabalho.
6 Fez-me habitar em lugares tenebrosos, como os que estavam mortos há muito.
7 Cercou-me de uma sebe de modo que não posso sair; agravou os meus grilhões.
8 Ainda quando grito e clamo por socorro, ele exclui a minha oração.
9 Fechou os meus caminhos com pedras lavradas, fez tortuosas as minhas veredas.
10 Fez-se-me como urso de emboscada, um leão em esconderijos.
11 Desviou os meus caminhos, e fez-me em pedaços; deixou-me desolado.
12 Armou o seu arco, e me pôs como alvo à flecha.
13 Fez entrar nos meus rins as flechas da sua aljava.
14 Fui feito um objeto de escárnio para todo o meu povo, e a sua canção o dia todo.
15 Encheu-me de amarguras, fartou-me de absinto.
16 Quebrou com pedrinhas de areia os meus dentes, cobriu-me de cinza.
17 Alongaste da paz a minha alma; esqueci-me do que seja a felicidade.
18 Digo, pois: Já pereceu a minha força, como também a minha esperança no Senhor.
19 Lembra-te da minha aflição e amargura, do absinto e do fel.
20 Minha alma ainda os conserva na memória, e se abate dentro de mim.
21 Torno a trazer isso à mente, portanto tenho esperança.
22 A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim;
23 renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.
24 A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele.
25 Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca.
26 Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor.
27 Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade.
28 Que se assente ele, sozinho, e fique calado, porquanto Deus o pôs sobre ele.
29 Ponha a sua boca na poeira; talvez ainda haja esperança.
30 Dê a sua face ao que o fere; farte-se de afronta.
31 Pois o Senhor não rejeitará para sempre.
32 Embora entristeça a alguém, contudo terá compaixão segundo a grandeza da sua misericordia.
33 Porque não aflige nem entristece de bom grado os filhos dos homens.
34 Pisar debaixo dos pés a todos os presos da terra,
35 perverter o direito do homem perante a face do Altíssimo,
36 subverter o homem no seu pleito, não são do agrado do senhor.
37 Quem é aquele que manda, e assim acontece, sem que o Senhor o tenha ordenado?
38 Não sai da boca do Altíssimo tanto o mal como o bem?
39 Por que se queixaria o homem vivente, o varão por causa do castigo dos seus pecados?
40 Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los, e voltemos para o Senhor.
41 Levantemos os nossos corações com as mãos para Deus no céu dizendo;
42 Nós transgredimos, e fomos rebeldes, e não perdoaste,
43 Cobriste-te de ira, e nos perseguiste; mataste, não te apiedaste.
44 Cobriste-te de nuvens, para que não passe a nossa oração.
45 Como escória e refugo nos puseste no meio dos povos.
46 Todos os nossos inimigos abriram contra nós a sua boca.
47 Temor e cova vieram sobre nós, assolação e destruição.
48 Torrentes de águas correm dos meus olhos, por causa da destruição da filha do meu povo.
49 Os meus olhos derramam lágrimas, e não cessam, sem haver intermissão,
50 até que o Senhor atente e veja desde o céu.
51 Os meus olhos me afligem, por causa de todas as filhas da minha cidade.
52 Como ave me caçaram os que, sem causa, são meus inimigos.
53 Atiraram-me vivo na masmorra, e lançaram pedras sobre mim.
54 Águas correram sobre a minha cabeça; eu disse: Estou cortado.
55 Invoquei o teu nome, Senhor, desde a profundeza da masmorra.
56 Ouviste a minha voz; não escondas o teu ouvido ao meu suspiro, ao meu clamor.
57 Tu te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas.
58 Pleiteaste, Senhor, a minha causa; remiste a minha vida.
59 Viste, Senhor, a injustiça que sofri; julga tu a minha causa.
60 Viste toda a sua vingança, todos os seus desígnios contra mim.
61 Ouviste as suas afrontas, Senhor, todos os seus desígnios contra mim,
62 os lábios e os pensamentos dos que se levantam contra mim o dia todo.
63 Observa-os ao assentarem-se e ao levantarem-se; eu sou a sua canção.
64 Tu lhes darás a recompensa, Senhor, conforme a obra das suas mãos.
65 Tu lhes darás dureza de coração, maldição tua sobre eles.
66 Na tua ira os perseguirás, e os destruirás de debaixo dos teus céus, ó Senhor.

domingo, 24 de abril de 2011

Quem diria - Oswaldo Montenegro



Seu moço repare a seu lado
Se o mundo caminha correto
Mas não olhe tão descuidado
Bobeia eu logo lhe espeto
Que a vida não tá pra brinquedo
Um sopro já faz ventania
Valente é quem diz que tem medo
O bom porto não traz calmaria
Não faça pergunta sem nexo
Nem vá responder se não sabe
Que o grande segredo do sexo
É fazer caber se não cabe
E nisto resume-se a vida
No poder fazer quem não pode
No poder amar quem lhe agrida
No poder matar quem lhe acode
Enquanto um fala besteira
O outro só filosofa
Enquanto um pula a fogueira
O outro rega a farofa
Enquanto um pula pra briga
O outro pula pros cantos
Enquanto um pede guarida
O outro prossegue aos trancos
Enquanto um sobe no muro
O outro apela pros santos
A gente ensaia pra burro
E o povo vê Silvio Santos
Enquanto um cede à loucura
O outro cede à ganância
O que pro pobre é frescura
Pro rico é trauma de infância


domingo, 17 de abril de 2011

Até 2014, 35 milhões de famílias poderão ter Internet a preços populares

Meta foi estabelecida pelo Ministério das Comunicações e mensalidade pode chegar a R$15 com redução de impostos.


Até 2014, 35 milhões de famílias poderão ter internet banda larga pelo preço de R$ 35 por mês. A meta é do Ministério das Comunicações, que pretende alcançar o objetivo nos próximos três anos. De acordo com o ministro Paulo Bernardo, que participou de audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia nesta quarta-feira (6), o governo ainda pretende negociar a redução tributária para o setor. Com isso, o preço poderia chegar a R$ 15 em 39,8 milhões de domicílios.

Dados do Ministério das Comunicações apontam que 27,4% dos domicílios brasileiros têm internet. “Com o Plano Nacional de Banda Larga, queremos ampliar o acesso em regiões como o Nordeste e Norte, onde o número de pessoas conectadas é baixo em comparação ao resto do país”, explica Bernardo. No Norte, apenas 34,3% da população tem acesso à rede. No Nordeste, o índice é ainda menor, 30,2%. No Sudeste é de 48,1% e no Sul, 45,9%. “Não é possível desenvolver esses estados sem levar internet e telefonia fixa de qualidade para essas localidades”, opina o deputado Paulo Foletto (PSB-ES).
A ampliação do acesso à banda larga depende da aprovação, no Congresso Nacional, do Projeto de Lei 1.481/07, que permite o uso do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) em projetos de ampliação do acesso à internet. De acordo com Bernardo, o Fust acumula hoje R$ 9,8 bilhões, mas é destinado apenas a projetos de telefonia fixa.
Segundo o deputado Luiz Noé (PSB-RS), depois da aprovação do PL, o Fust poderá financiar projetos que levam as redes de fibra ótica ou rádio a cidades de difícil acesso e a zona rural. “Não há o interesse da iniciativa privada em financiar a estrutura em regiões distantes do País. Neste caso, o governo precisa ter a iniciativa. É para isso que o Fust será usado”, opina.
Desoneração - Na audiência, Paulo Bernardo adiantou que o Ministério pretende negociar com os estados a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a aquisição de banda larga. Os estados que concordarem em reduzir o tributo, poderão oferecer internet a R$ 29,90.
A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) está otimista com a proposta, mas lembra que é preciso descentralizar a gestão do Ministério das Comunicações para garantir o controle sobre as prestadoras de serviço. A ideia é reorganizar os órgãos do Ministério, levando alguns setores para os estados. “O governo precisa subsidiar projetos para ampliação da banda larga, mas precisamos criar mecanismos eficazes de fiscalização, inclusive para evitar que o consumidor seja lesado. Isso só é possível com a descentralização do Ministério”, sugere.
Fonte: União da Juventude Socialista - UJS.ORG

Via: Eu acredito na Juventude

sábado, 9 de abril de 2011

O porte de arma no Brasil. É necessário? (O Massacre em Realengo)

Presenciando estes últimos acontecimentos trágicos no colégio do bairro do Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, veio-me a lembrança um antigo tema polêmico, que, porém eu já tinha dado como democraticamente decidido, vale a pena trazer à tona novamente.



No dia 23 de outubro de 2005, a sociedade brasileira pode optar em um referendo sobre o porte de armas no Brasil. A pergunta era: "você é a favor da proibição do comércio de armas e munição no Brasil?", e, o resultado foi que Segundo o Tribunal Superior Eleitoral votaram pelo "não" 59.109.265 eleitores (63,94%) e pelo "sim" 33.333.045 (36,06%) tendo como  índice de abstenção 21,85% do sufrágio. (26.666.791 eleitores).


Pressenti naquele momento, um retrocesso nos avanços que o país estava caminhando naquela época . Precisávamos nos livrar das armas de fogo no país, resquícios do coronelismo, milícias, ditadura, e demais associações criminosas que faziam questão de portar em sua cintura, o famoso “trêis oitão”.

Ludibriada por uma campanha midiática, na época liderada pelo Deputado Federal Alberto Fraga do extinto (e corrupto) PFL e hoje DEM (também corrupto, o partido do dinheiro do panetone, do mensalão do DF ) , o país resolveu optar pelo NÃO à proibição. Na época o deputado líder da famosa “Frente Parlamentar pelo Direito à Legítima Defesa”.

Várias declarações foram dadas pelos parlamentares da “bancada das armas” dentre elas, uma que me chamou a atenção foi a do senador, na época do PSDB, José Jorge. Ele dizia que:  “A população preferiu o 'não' por umas séries de razões bastante fortes". Segundo ele, o índice de criminalidade era enorme e o desarmamento iria desarmar a população por um lado e não teria nenhum efeito nos bandidos, que assaltam e matam. Ele acrescentou que o resultado refletia uma desconfiança da população com a política de segurança do Governo Lula. José Jorge disse que é necessário os políticos reverem a atual política de segurança pública.
http://www.incorreto.com.br
Um dos movimentos a favor do porte no Brasil, chega a ser hipócrita, emite nota de luto, mas logo abaixo em um banner vende um coldre parecido com o que o psicopata usou para matar as crianças.

Ora! Tempos depois foi visto que políticas públicas foram sim implementadas, como por exemplo as UPPs no próprio Rio de Janeiro, e, não houve necessidade armar a população. De muito foi de se estranhar a pressa em se votar e a forma de se propagar este referendo pela bancada das armas.

Na verdade minha gente, essa bancada das armas é toda patrocinada pelos grandes empresários fabricantes de armamentos, indústrias que financiam campanhas e partidos. Logo então, alguns políticos, se comprometem em defendê-los.
No ponto de vista político. é uma visão altamente liberal em que tira o dever do estado de se garantir a segurança do cidadão e, maquia este dever  “liberando” o direito do cidadão de portar a arma.



Nos EUA, uma páis onde já houve grandes massacres como este e que o porte é liberado na maioria deles, os homicidas conseguiram as armas em casa. Se aqui no Brasil onde o porte ainda nem está totalmente regulamentado já presenciamos este novo tipo de fenômeno maléfico, digno da brutalidade humana, dirá quando o porte for liberado. Quando poderemos prever que estas situações poderão ocorrer? Como poderemos identificar possíveis psicopatas portando armas?  O porte de arma no Brasil. É necessário?

Antes de defender os interesses das indústrias armamentícias, estes senhores da guerra que estão no parlamento deveriam pensar na vida das pessoas .

Meu sincero pesar pela vida das crianças, e que Deus conforte a família de todos que passaram por aquela tormenta. Prezemos pela vida acima de tudo.

sábado, 2 de abril de 2011

Faces podres da sociedade - Jair Bolsonaro o reacionário




Pudemos acompanhar nesta semana as declarações de impacto que o deputado federal Jair Bolsonaro (PP/RJ) fez, declarações que demonstram com clareza uma visão sectarista que ainda persiste nas mentes de alguns acéfalos políticos da nossa sociedade. Como sou curioso. fui pesquisar na Internet a respeito da vida de tal político, e é de se assustar como estes tipos de pessoas ainda têm espaço na representividade democrática do povo brasileiro no congresso nacional.




O deputado Bolsonaro foi militar oficial da força aérea e integrou a academia durante o período da ditadura militar (Agulhas Negras - turma de 1977), viveu o auge do militarismo no país, logo então se percebe sua formação intelectual de caráter estribado, hierárquica e fascista, coisa inconcebível no país atual que vivemos. Naquela época enquanto o povo era torturado para ficar calado, homens como o tal deputado desfilavam impetuosos pelo país se exibindo como se fossem oficiais da Gestapo ou das SS de Hitler, impondo à população medo e pavor através do terrorismo de estado.

O deputado tem uma “ficha” nada limpa quando se trata de manifestar suas declarações em relação ao modo de pensar a sociedade e defende com unhas e dentes o regime que por décadas arruinou nosso país.

  • Em 11 de novembro de 2003 chamou a deputada do PT Mária do Rosária de “vagabunda” em plena sessão do congresso nacional por discordar de uma idéia em relação a maioridade penal. Ele defende a redução da maioridade para 16 anos. (Prendam a tudo e a tudos!)

  • Foi contra a política de cotas raciais nas universidades públicas, o deputado apresentou um projeto de lei complementar na Câmara dos Deputados, propondo o estabelecimento de cotas para deputados negros e pardos. Bolsonaro admitiu em seguida que, se o projeto fosse à votação, seria contra ele. (Fez chacota com matéria, achando que o congresso é brincadeira.)

  • Estas más influencias espalham-se por sua prole, recentemente seu filho, o vereador da cidade do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, foi o único a votar contra no projeto de lei que concedeu a meia-passagem em ônibus a estudantes universitários cotistas e do ProUni somente mediante apresentação da carteirinha da UNE. (Provavelmente nunca pegou ônibus pra ir pra escola.)
http://familiabolsonaro.blogspot.com/2011/03/apos-aprovacao-do-projeto-de-lei-73910.html
  • Em 2008 votou contra um projeto de lei que visava ampliar o uso de armas não-letais. (Condenando pra ele tem que ser morto! Dirá os que "sumiram" na época da ditadura)

  • É defensor da idéia de que o Brasil construa uma bomba atômica para fins militares


  • Destratou um indígena Satere-Mawe em uma audiência na Câmara dos Deputados, que tratava sobre a questão indígena em Roraima.

Declaração:

É um índio que está a soldo aqui em Brasília, veio de avião, vai agora comer uma costelinha de porco, tomar um chope, provavelmente um uísque, e quem sabe telefonar para alguém para a noite sua ser mais agradável. Esse é o índio que vem falar aqui de reserva indígena. Ele devia ir comer um capim ali fora para manter as suas origens.

(Demonstra uma visão elitista e de desrespeito com lideranças de outras partes do país e ainda mais se tratando de minorias.)

  • Mandou um “FODAM-SE” bem grande para um grupo que protestava pacificamente para a revisão da Lei da Anistia, para que a caixa de pandora do regime militar seja aberta e os que cometeram crimes de tortura naquela época sejam julgados. Assim como aconteceu na Argentina. No vídeo ele declara que o "erro foi torturar e não matar!" (Sem comentários...)





  • E a mais recente como todos já sabem esta última no programa CQC demonstrando racismo e depois duvidosamente tentando se redimir, dizendo que achava que se tratava de um comentário a respeito de um homossexual. Ora! Afinal no Brasil racismo é crime, homofobia não, excelente estratégia do deputado pra se sair da saia justa.(Que nojo!)




Cuidado amigos, ainda existe este tipo de gente no nosso país, não podemos compactuar com este tipo de liderança, é um retrocesso e uma vergonha nacional!

domingo, 20 de março de 2011

140 anos - Comuna de Paris



Este post é em homenagem a coragem daqueles que resistiram e lutaram há 140 anos atrás, pela primeira vez, em uma insurreição popular de caráter socialista, se opondo a opressão e ao entreguismo de submissão.

Conquistas importantíssimas que perduram até hoje e surgiram na comuna de Paris:
  • Primeira vez que se propos uma jornada de 8 horas de trabalho.
  • Igualdade entre os sexos no trabalho.
  • Casamento gratuito.
  • Separação entre estado e igreja.
  • Educação gratuita, de sexo misto e também noturna.

Viva a tomada do poder pelo povo.




A Comuna de Paris foi o primeiro governo operário da história, fundado em 1871 na capital francesa por ocasião da resistência popular ante à invasão alemã.

A história moderna registra algumas experiências de regimes comunais, impostos como afirmação revolucionária da autonomia da cidade. A mais importante delas - a Comuna de Paris - veio no bojo da insurreição popular de 18 de março de 1871. Durante a guerra franco-prussiana, as províncias francesas elegeram para a Assembléia Nacional uma maioria de deputados monarquistas francamente favorável à capitulação ante a Prússia. A população de Paris, no entanto, opunha-se a essa política. Thiers, elevado à chefia do Gabinete conservador, tentou esmagar os insurretos. Estes, porém, com o apoio da Guarda Nacional, derrotaram as forças legalistas, obrigando os membros do governo a abandonar precipitadamente a capital francesa, onde o comitê central da Guarda Nacional passou a exercer sua autoridade. A Comuna de Paris - considerada a primeira República Proletária da história - adotou uma política de caráter socialista, baseada nos princípios da Primeira Internacional.

O poder comunal manteve-se durante cerca de 40 dias. Seu esmagamento revestiu-se de extrema crueldade. De acordo com a Barsa mais de 20.000 communards foram executados pelas forças de Thiers.



O governo durou oficialmente de 26 de março a 28 de maio, enfrentando não só o invasor alemão como também tropas francesas, pois a Comuna era um movimento de revolta ante o armistício assinado pelo governo nacional (transferido para Versalhes) após a derrota na Guerra Franco-Prussiana. Os alemães tiveram ainda que libertar militares franceses feitos prisioneiros de guerra, para auxiliar na tomada de Paris.

O governo oficial, agora instalado em Versalhes e sob o comando de Thiers, fez a paz com a Alemanha para que tivesse tempo de esmagar a Comuna de Paris. Como acordado entre os dois países, a Alemanha libertou prisioneiros de guerra para compor as forças que o exército francês usaria contra a Comuna. Esta possuía menos de quinze mil milicianos defendendo a cidade contra o exército de cem mil soldados sob o comando de Versalhes.

Assim como durante o período da comuna, em sua queda os revolucionários destruíram os símbolos do Império francês - prédios administrativos e palácios - e executaram reféns, em sua maioria clérigos, militares e juízes. Na perspectiva dos communards derrubar a velha ordem e tudo que com ela tinha vínculo era preciso para que novas instituições pudessem florescer.

Ao todo a Comuna de Paris executou cem pessoas e matou outras novecentas na defesa da cidade. As tropas de Thiers, por outro lado executaram vinte mil pessoas, número que somado às baixas em combate provavelmente alcançou a cifra dos oitenta mil mortos. Quarenta mil pessoas foram presas, e muitas delas foram torturadas e executadas sem qualquer comprovação de que fossem de fato membros da Comuna. As execuções só pararam por medo de que a quantidade imensa de cadáveres pudesse causar uma epidemia de doenças.

A Comuna é considerada por grupos políticos revolucionários posteriores (anarquistas, comunistas, situacionistas, etc.) como a primeira experiência moderna de um governo verdadeiramente popular.Um extraordinário acontecimento histórico resultante da iniciativa de grupos revolucionários e do espontaneísmo político das massas, em meio à circunstâncias dramáticas de uma guerra perdida (Franco-Prussiana) e de uma guerra civil em curso.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dia da saudade




É manhã,
reviro-me e me encontro perdido em algum lugar,
já nem conto mais as lágrimas que me trouxeram até aqui,
só sou grato por elas, que me fizeram estar vivo...
Pra poder acordar.

Banhavam-me o desejo de morrer, de desistir
Refrigério que postergou a vida,
na solidão da alma ferida, abandonada, desacreditada.

Não escrevo mais em rimas, apenas escrevo
Não escrevo em português, escrevo aqui, aqui mesmo!
Escrevo para você, ler...

Enquanto cai a chuva... Ela molha a vida e a alma pede calma.
Pois pode ser que ainda irei erguer o troféu
Deste jogo que é julgo e que me fez réu
Das conquistas que eu ganhei e não pude levar
Pois ganhei...mas também perdi.

Dor já nem faz mais sentido,é câncer na alma um corpo ferido
Paixão que se derreteu em desejo, e não passou disso
Nunca será amor, enlouqueço.
Ontem nos perdiamos em carros,
Hoje acidentamos nossas vida

Fujo da rotina, proucuro teu carinho bom,
e acabo que fraquejo...
Diante dos teus lábios, no teu batom
Definhei a cada dia
E chegou a hora de não ter mais o que compartilhar
Pois tua rejeição... fez este sorriso minguar
Teu sorriso de luz apagou
A porta fechou
Degraus me ludibriavam na realidade,
Faziam-me descer rumo a saudade
Tendo que aceitar tua decisao inlucyda
Já não poderei tocar mais nossa música
Tudo que precisávamos era de amor
Eu disse olá e você disse adeus!
E por fim,
enfim...
Para mim,
o fim...
Chegou

Arllen Lira

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Eros e Psique - Maria Bethania e Chico Buarque



Excelente poema !
Apenas ouçam...




"Eros e Psique"

(FERNANDO PESSOA)


Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada

Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.

A Princesa adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.

Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.

Mas cada um cumpre o Destino -
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.

E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,

E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

ANNABEL LEE - Edgar Allan Poe


Há 202 anos nascia Edgar Allan Poe, em homenagem a este poeta gótico que muito me inspira assim como Byron e Augusto dos Anjos, posto aqui uma poseia sua, a poesia talvez mais romântica dentre as quais destacavam-se a tristeza, a morte, a separação a dor e a saudade.


ANNABEL LEE*
(by Edgar Allan Poe)


It was many and many a year ago,
In a kingdom by the sea,
That a maiden there lived whom you may know
By the name of Annabel Lee;
And this maiden she lived with no other thought
Than to love and be loved by me.
I was a child and she was a child,
In this kingdom by the sea;
But we loved with a love that was more than love-
I and my Annabel Lee;
With a love that the winged seraphs of heaven
Coveted her and me.

And this was the reason that, long ago,
In this kingdom by the sea,
A wind blew out of a cloud, chilling
My beautiful Annabel Lee;
So that her highborn kinsman came
And bore her away from me,
To shut her up in a sepulchre
In this kingdom by the sea.

The angels, not half so happy in heaven,
Went envying her and me-
Yes!- that was the reason (as all men know, In this kingdom by the sea)
That the wind came out of the cloud by night,
Chilling and killing my Annabel Lee.

But our love it was stronger by far than the love
Of those who were older than we-
Of many far wiser than we-
And neither the angels in heaven above,
Nor the demons down under the sea,
Can ever dissever my soul from the soul
Of the beautiful Annabel Lee.

For the moon never beams without bringing me dreams
Of the beautiful Annabel Lee;
And the stars never rise but I feel the bright eyes
Of the beautiful Annabel Lee;
And so,all the night-tide, I lie down by the side
Of my darling, my darling, my life and my bride,
In the sepulchre there by the sea,
In her tomb by the sounding sea.

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*Tradução

ANNABEL LEE
(de Edgar Allan Poe)

Foi há muitos e muitos anos já,
Num reino de ao pé do mar.
Como sabeis todos, vivia lá
Aquela que eu soube amar;
E vivia sem outro pensamento
Que amar-me e eu a adorar.

Eu era criança e ela era criança,
Neste reino ao pé do mar;
Mas o nosso amor era mais que amor --
O meu e o dela a amar;
Um amor que os anjos do céu vieram
a ambos nós invejar.

E foi esta a razão por que, há muitos anos,
Neste reino ao pé do mar,
Um vento saiu duma nuvem, gelando
A linda que eu soube amar;
E o seu parente fidalgo veio
De longe a me a tirar,
Para a fechar num sepulcro
Neste reino ao pé do mar.

E os anjos, menos felizes no céu,
Ainda a nos invejar...
Sim, foi essa a razão (como sabem todos,
Neste reino ao pé do mar)
Que o vento saiu da nuvem de noite
Gelando e matando a que eu soube amar.

Mas o nosso amor era mais que o amor
De muitos mais velhos a amar,
De muitos de mais meditar,
E nem os anjos do céu lá em cima,
Nem demônios debaixo do mar
Poderão separar a minha alma da alma
Da linda que eu soube amar.

Porque os luares tristonhos só me trazem sonhos
Da linda que eu soube amar;
E as estrelas nos ares só me lembram olhares
Da linda que eu soube amar;
E assim 'stou deitado toda a noite ao lado
Do meu anjo, meu anjo, meu sonho e meu fado,
No sepulcro ao pé do mar,
Ao pé do murmúrio do mar.




Mini biografia do escritor

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Rebeldes sem Causa (Nossa Geração)


"Cara
, eu vejo no clube da luta os homens mais fortes e espertos que viveram. Eu vejo todo esse potencial, e o vejo desperdiçado. Puta que pariu, uma geração inteira explosiva, servindo mesas, todos escravos do colarinho branco. A publicidade tem nos perseguindo com carros e roupas, fazendo-nos trabalhar em empregos que odiamos para comprar merdas que não precisamos. Nós somos os filhos do meio da história, homens sem propósito ou lugar. Nós não temos nenhuma Grande Guerra. Nenhuma Grande Depressão. Nossa Grande Guerra é uma guerra espiritual ... nossa Grande Depressão são nossas vidas. Nós temos sido todos criados pela televisão para acreditar que um dia estaríamos todos milionários, seguindo deuses do cinema e estrelas do rock. Mas não vamos. E estamos aos poucos aprendendo isso. E estamos muito, muito chateados."

Texto enviado por Yanna Jacaúna retirado de um blog americano. Reflete a farsa que vive a nossa geração cuja a causa é somente acumular riquezas... tsc tsc tsc.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Ganhar o mundo pra perder meu coração? Obrigado quero não!




Olho nos dias turbulentos das cidades
em quase toda esquina vejo uma escolha
passo por ruas e "prédios" de meias verdades
cobrando que me entregue ou me encolha.

Achando sensato escolher devagar,
levo no peito as certezas que vi/toquei/senti.
Vejo a mentira por sí só definhar
nos momentos em que não me encolhi.

Artigo raro, a verdade não vem em frascos.
E ao ter a noção maior que a dos ratos,
não me sirvo de carne pra nenhum dos carrascos.
Seja este meu próprio caminho, a busca dos fatos.

A intenção não é mesmo palpável,
mas a mente humana altera o mundo,
ou torna o pior vinho tragável
ao me desfazer do que há de profundo.

Levo ainda comigo algumas mágoas
aquelas que não pude expurgar
mesmo lavadas por todas as águas
alguma ainda teima em ficar.

Tú mundo, este ser tão imenso,
serei teu o amor que és de mim,
se puderes confiar neste peito penço,
ontem, agora e até o fim.

Poesia do meu grande amigo Anderson Souza, poesia que de tão boa, mereceu ser publicada aqui, num eh q o cara tah virando poeta tbm! =]