quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dia da saudade




É manhã,
reviro-me e me encontro perdido em algum lugar,
já nem conto mais as lágrimas que me trouxeram até aqui,
só sou grato por elas, que me fizeram estar vivo...
Pra poder acordar.

Banhavam-me o desejo de morrer, de desistir
Refrigério que postergou a vida,
na solidão da alma ferida, abandonada, desacreditada.

Não escrevo mais em rimas, apenas escrevo
Não escrevo em português, escrevo aqui, aqui mesmo!
Escrevo para você, ler...

Enquanto cai a chuva... Ela molha a vida e a alma pede calma.
Pois pode ser que ainda irei erguer o troféu
Deste jogo que é julgo e que me fez réu
Das conquistas que eu ganhei e não pude levar
Pois ganhei...mas também perdi.

Dor já nem faz mais sentido,é câncer na alma um corpo ferido
Paixão que se derreteu em desejo, e não passou disso
Nunca será amor, enlouqueço.
Ontem nos perdiamos em carros,
Hoje acidentamos nossas vida

Fujo da rotina, proucuro teu carinho bom,
e acabo que fraquejo...
Diante dos teus lábios, no teu batom
Definhei a cada dia
E chegou a hora de não ter mais o que compartilhar
Pois tua rejeição... fez este sorriso minguar
Teu sorriso de luz apagou
A porta fechou
Degraus me ludibriavam na realidade,
Faziam-me descer rumo a saudade
Tendo que aceitar tua decisao inlucyda
Já não poderei tocar mais nossa música
Tudo que precisávamos era de amor
Eu disse olá e você disse adeus!
E por fim,
enfim...
Para mim,
o fim...
Chegou

Arllen Lira

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