sábado, 8 de janeiro de 2011

Ganhar o mundo pra perder meu coração? Obrigado quero não!




Olho nos dias turbulentos das cidades
em quase toda esquina vejo uma escolha
passo por ruas e "prédios" de meias verdades
cobrando que me entregue ou me encolha.

Achando sensato escolher devagar,
levo no peito as certezas que vi/toquei/senti.
Vejo a mentira por sí só definhar
nos momentos em que não me encolhi.

Artigo raro, a verdade não vem em frascos.
E ao ter a noção maior que a dos ratos,
não me sirvo de carne pra nenhum dos carrascos.
Seja este meu próprio caminho, a busca dos fatos.

A intenção não é mesmo palpável,
mas a mente humana altera o mundo,
ou torna o pior vinho tragável
ao me desfazer do que há de profundo.

Levo ainda comigo algumas mágoas
aquelas que não pude expurgar
mesmo lavadas por todas as águas
alguma ainda teima em ficar.

Tú mundo, este ser tão imenso,
serei teu o amor que és de mim,
se puderes confiar neste peito penço,
ontem, agora e até o fim.

Poesia do meu grande amigo Anderson Souza, poesia que de tão boa, mereceu ser publicada aqui, num eh q o cara tah virando poeta tbm! =]

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