terça-feira, 14 de junho de 2011

Poesia - Arlequim



Ele anda triste
as vezes parece que nem existe

já não tem mais fé,
nem alma gemea pra abraçar...
Dar um carinho, falar...
fazer sorrir, tomar um café

parece que ele está morrendo
sua força sumindo
padecendo
adoecendo


...

Mas sua alma reluta
E ela é forte, pois luta
as vezes parecendo um louco
tenta fazer justiça
pra si mesmo,
pra você,
pro outro!

mas não adianta, pois de tanto amar
agora só ama
e chora sozinho... em sua cama
sua alegria vai sumindo
e agora é sombra
na luz vai sucumbindo
tem saudade de quando era um menino
de quando se apaixonava, era lindo

isso ja nao existe mais!

Somente dor... pobre rapaz

no mundo ficou muito rico
no céu foi até palhaço de circo

sua lagrima é maquiada
escorrida a tinta em seu cetim
a boca nao fala mais nada
é palhaço triste...
é Arlequim

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O poema do filme "O Caçador de Pipas."

" Se chegarmos a dormir,
somos os sonolentos de Deus.
E, se chegarmos a acordar,
estamos nas mãos dele.


Se chegarmos a chorar,
somos a nuvem cheia de pingos de chuva.
E, se chegarmos a sorrir,
somos dele o relâmpago.

Se chegarmos a raiva e a batalha,
é o reflexo da ira de Deus.
E, se chegarmos a paz e ao perdão,
é o reflexo e o amor de Deus.

Quem somos nós neste mundo complicado?"

(trecho do filme : O CAÇADOR DE PIPAS de Marc Forster)


sábado, 14 de maio de 2011

Restaurante Universitário – Vitória nossa !!!



Olá colegas alunos, mestres e funcionários.
É com enorme satisfação, e espírito de dever cumprido, que lhes apresentamos o projeto de Restaurante Universitário, fruto de muita luta e manifestações do sentimento coletivo da comunidade acadêmica.

http://migre.me/4xjw5

O Restaurante Universitário (RU) funcionará tanto no período do almoço quanto pela noite, servindo refeições aos estudantes da nossa universidade pelo valor subsidiado de R$: 1,40. Sabemos que, pro aluno da universidade, que muitas vezes depende dos pais e da ajuda de amigos e que sua única fonte de renda são as bolsas de estágio, esta economia financeira na alimentação será significativa para o seu bolso.


O site do restaurante já está no ar, e já está liberado o cadastro, o cadastro é simples, você loga com sua senha do laboratório (mesma do Aluno On Line), faz o upload da foto.

A secretaria confirmará seu cadastro, e uma carteirinha será emitida com sua foto, para que haja controle na venda das refeições. De quebra, ainda ganhamos a nossa tão pedida, carteirinha do estudante. E de fato isso faz com que tenhamos muito orgulho de ter participados destes 10 anos da UEA.

Parabéns a todos, e adianto que nossa próxima reivindicação perante ao governo e reitoria, será a construção do nosso Campus Universitário, visando aglutinar todos os cursos da UEA em único lugar, e de fato consolidar nossa universidade como uma grande família.
Vamos em frente, a vida segue! 
 
Falando sobre a vitória dos estudantes da UEA
 

sábado, 7 de maio de 2011

Lamentações de Jeremias

Jeremias foi um profeta bíblico conhecido por ser o profeta chorão e escreveu seu livro em forma de poesia. Eu me identifico muito com este profeta, inclusive nos martírios diários de sofrimento, tristeza e superação.(basta ler minhas poesias). Dentre os capítulos mais bonitos do livro de Lamentações destaca-se o capítulo 3, poderia ser um capítulo da minha vida.



Lamentações Cap. 3
1 Eu sou o homem que viu a aflição causada pela vara do seu furor.
2 Ele me guiou e me fez andar em trevas e não na luz.
3 Deveras fez virar e revirar a sua mão contra mim o dia todo.
4 Fez envelhecer a minha carne e a minha pele; quebrou-me os ossos.
5 Levantou trincheiras contra mim, e me cercou de fel e trabalho.
6 Fez-me habitar em lugares tenebrosos, como os que estavam mortos há muito.
7 Cercou-me de uma sebe de modo que não posso sair; agravou os meus grilhões.
8 Ainda quando grito e clamo por socorro, ele exclui a minha oração.
9 Fechou os meus caminhos com pedras lavradas, fez tortuosas as minhas veredas.
10 Fez-se-me como urso de emboscada, um leão em esconderijos.
11 Desviou os meus caminhos, e fez-me em pedaços; deixou-me desolado.
12 Armou o seu arco, e me pôs como alvo à flecha.
13 Fez entrar nos meus rins as flechas da sua aljava.
14 Fui feito um objeto de escárnio para todo o meu povo, e a sua canção o dia todo.
15 Encheu-me de amarguras, fartou-me de absinto.
16 Quebrou com pedrinhas de areia os meus dentes, cobriu-me de cinza.
17 Alongaste da paz a minha alma; esqueci-me do que seja a felicidade.
18 Digo, pois: Já pereceu a minha força, como também a minha esperança no Senhor.
19 Lembra-te da minha aflição e amargura, do absinto e do fel.
20 Minha alma ainda os conserva na memória, e se abate dentro de mim.
21 Torno a trazer isso à mente, portanto tenho esperança.
22 A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim;
23 renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.
24 A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele.
25 Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca.
26 Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor.
27 Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade.
28 Que se assente ele, sozinho, e fique calado, porquanto Deus o pôs sobre ele.
29 Ponha a sua boca na poeira; talvez ainda haja esperança.
30 Dê a sua face ao que o fere; farte-se de afronta.
31 Pois o Senhor não rejeitará para sempre.
32 Embora entristeça a alguém, contudo terá compaixão segundo a grandeza da sua misericordia.
33 Porque não aflige nem entristece de bom grado os filhos dos homens.
34 Pisar debaixo dos pés a todos os presos da terra,
35 perverter o direito do homem perante a face do Altíssimo,
36 subverter o homem no seu pleito, não são do agrado do senhor.
37 Quem é aquele que manda, e assim acontece, sem que o Senhor o tenha ordenado?
38 Não sai da boca do Altíssimo tanto o mal como o bem?
39 Por que se queixaria o homem vivente, o varão por causa do castigo dos seus pecados?
40 Esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los, e voltemos para o Senhor.
41 Levantemos os nossos corações com as mãos para Deus no céu dizendo;
42 Nós transgredimos, e fomos rebeldes, e não perdoaste,
43 Cobriste-te de ira, e nos perseguiste; mataste, não te apiedaste.
44 Cobriste-te de nuvens, para que não passe a nossa oração.
45 Como escória e refugo nos puseste no meio dos povos.
46 Todos os nossos inimigos abriram contra nós a sua boca.
47 Temor e cova vieram sobre nós, assolação e destruição.
48 Torrentes de águas correm dos meus olhos, por causa da destruição da filha do meu povo.
49 Os meus olhos derramam lágrimas, e não cessam, sem haver intermissão,
50 até que o Senhor atente e veja desde o céu.
51 Os meus olhos me afligem, por causa de todas as filhas da minha cidade.
52 Como ave me caçaram os que, sem causa, são meus inimigos.
53 Atiraram-me vivo na masmorra, e lançaram pedras sobre mim.
54 Águas correram sobre a minha cabeça; eu disse: Estou cortado.
55 Invoquei o teu nome, Senhor, desde a profundeza da masmorra.
56 Ouviste a minha voz; não escondas o teu ouvido ao meu suspiro, ao meu clamor.
57 Tu te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas.
58 Pleiteaste, Senhor, a minha causa; remiste a minha vida.
59 Viste, Senhor, a injustiça que sofri; julga tu a minha causa.
60 Viste toda a sua vingança, todos os seus desígnios contra mim.
61 Ouviste as suas afrontas, Senhor, todos os seus desígnios contra mim,
62 os lábios e os pensamentos dos que se levantam contra mim o dia todo.
63 Observa-os ao assentarem-se e ao levantarem-se; eu sou a sua canção.
64 Tu lhes darás a recompensa, Senhor, conforme a obra das suas mãos.
65 Tu lhes darás dureza de coração, maldição tua sobre eles.
66 Na tua ira os perseguirás, e os destruirás de debaixo dos teus céus, ó Senhor.

domingo, 24 de abril de 2011

Quem diria - Oswaldo Montenegro



Seu moço repare a seu lado
Se o mundo caminha correto
Mas não olhe tão descuidado
Bobeia eu logo lhe espeto
Que a vida não tá pra brinquedo
Um sopro já faz ventania
Valente é quem diz que tem medo
O bom porto não traz calmaria
Não faça pergunta sem nexo
Nem vá responder se não sabe
Que o grande segredo do sexo
É fazer caber se não cabe
E nisto resume-se a vida
No poder fazer quem não pode
No poder amar quem lhe agrida
No poder matar quem lhe acode
Enquanto um fala besteira
O outro só filosofa
Enquanto um pula a fogueira
O outro rega a farofa
Enquanto um pula pra briga
O outro pula pros cantos
Enquanto um pede guarida
O outro prossegue aos trancos
Enquanto um sobe no muro
O outro apela pros santos
A gente ensaia pra burro
E o povo vê Silvio Santos
Enquanto um cede à loucura
O outro cede à ganância
O que pro pobre é frescura
Pro rico é trauma de infância


domingo, 17 de abril de 2011

Até 2014, 35 milhões de famílias poderão ter Internet a preços populares

Meta foi estabelecida pelo Ministério das Comunicações e mensalidade pode chegar a R$15 com redução de impostos.


Até 2014, 35 milhões de famílias poderão ter internet banda larga pelo preço de R$ 35 por mês. A meta é do Ministério das Comunicações, que pretende alcançar o objetivo nos próximos três anos. De acordo com o ministro Paulo Bernardo, que participou de audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia nesta quarta-feira (6), o governo ainda pretende negociar a redução tributária para o setor. Com isso, o preço poderia chegar a R$ 15 em 39,8 milhões de domicílios.

Dados do Ministério das Comunicações apontam que 27,4% dos domicílios brasileiros têm internet. “Com o Plano Nacional de Banda Larga, queremos ampliar o acesso em regiões como o Nordeste e Norte, onde o número de pessoas conectadas é baixo em comparação ao resto do país”, explica Bernardo. No Norte, apenas 34,3% da população tem acesso à rede. No Nordeste, o índice é ainda menor, 30,2%. No Sudeste é de 48,1% e no Sul, 45,9%. “Não é possível desenvolver esses estados sem levar internet e telefonia fixa de qualidade para essas localidades”, opina o deputado Paulo Foletto (PSB-ES).
A ampliação do acesso à banda larga depende da aprovação, no Congresso Nacional, do Projeto de Lei 1.481/07, que permite o uso do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) em projetos de ampliação do acesso à internet. De acordo com Bernardo, o Fust acumula hoje R$ 9,8 bilhões, mas é destinado apenas a projetos de telefonia fixa.
Segundo o deputado Luiz Noé (PSB-RS), depois da aprovação do PL, o Fust poderá financiar projetos que levam as redes de fibra ótica ou rádio a cidades de difícil acesso e a zona rural. “Não há o interesse da iniciativa privada em financiar a estrutura em regiões distantes do País. Neste caso, o governo precisa ter a iniciativa. É para isso que o Fust será usado”, opina.
Desoneração - Na audiência, Paulo Bernardo adiantou que o Ministério pretende negociar com os estados a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a aquisição de banda larga. Os estados que concordarem em reduzir o tributo, poderão oferecer internet a R$ 29,90.
A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) está otimista com a proposta, mas lembra que é preciso descentralizar a gestão do Ministério das Comunicações para garantir o controle sobre as prestadoras de serviço. A ideia é reorganizar os órgãos do Ministério, levando alguns setores para os estados. “O governo precisa subsidiar projetos para ampliação da banda larga, mas precisamos criar mecanismos eficazes de fiscalização, inclusive para evitar que o consumidor seja lesado. Isso só é possível com a descentralização do Ministério”, sugere.
Fonte: União da Juventude Socialista - UJS.ORG

Via: Eu acredito na Juventude

sábado, 9 de abril de 2011

O porte de arma no Brasil. É necessário? (O Massacre em Realengo)

Presenciando estes últimos acontecimentos trágicos no colégio do bairro do Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, veio-me a lembrança um antigo tema polêmico, que, porém eu já tinha dado como democraticamente decidido, vale a pena trazer à tona novamente.



No dia 23 de outubro de 2005, a sociedade brasileira pode optar em um referendo sobre o porte de armas no Brasil. A pergunta era: "você é a favor da proibição do comércio de armas e munição no Brasil?", e, o resultado foi que Segundo o Tribunal Superior Eleitoral votaram pelo "não" 59.109.265 eleitores (63,94%) e pelo "sim" 33.333.045 (36,06%) tendo como  índice de abstenção 21,85% do sufrágio. (26.666.791 eleitores).


Pressenti naquele momento, um retrocesso nos avanços que o país estava caminhando naquela época . Precisávamos nos livrar das armas de fogo no país, resquícios do coronelismo, milícias, ditadura, e demais associações criminosas que faziam questão de portar em sua cintura, o famoso “trêis oitão”.

Ludibriada por uma campanha midiática, na época liderada pelo Deputado Federal Alberto Fraga do extinto (e corrupto) PFL e hoje DEM (também corrupto, o partido do dinheiro do panetone, do mensalão do DF ) , o país resolveu optar pelo NÃO à proibição. Na época o deputado líder da famosa “Frente Parlamentar pelo Direito à Legítima Defesa”.

Várias declarações foram dadas pelos parlamentares da “bancada das armas” dentre elas, uma que me chamou a atenção foi a do senador, na época do PSDB, José Jorge. Ele dizia que:  “A população preferiu o 'não' por umas séries de razões bastante fortes". Segundo ele, o índice de criminalidade era enorme e o desarmamento iria desarmar a população por um lado e não teria nenhum efeito nos bandidos, que assaltam e matam. Ele acrescentou que o resultado refletia uma desconfiança da população com a política de segurança do Governo Lula. José Jorge disse que é necessário os políticos reverem a atual política de segurança pública.
http://www.incorreto.com.br
Um dos movimentos a favor do porte no Brasil, chega a ser hipócrita, emite nota de luto, mas logo abaixo em um banner vende um coldre parecido com o que o psicopata usou para matar as crianças.

Ora! Tempos depois foi visto que políticas públicas foram sim implementadas, como por exemplo as UPPs no próprio Rio de Janeiro, e, não houve necessidade armar a população. De muito foi de se estranhar a pressa em se votar e a forma de se propagar este referendo pela bancada das armas.

Na verdade minha gente, essa bancada das armas é toda patrocinada pelos grandes empresários fabricantes de armamentos, indústrias que financiam campanhas e partidos. Logo então, alguns políticos, se comprometem em defendê-los.
No ponto de vista político. é uma visão altamente liberal em que tira o dever do estado de se garantir a segurança do cidadão e, maquia este dever  “liberando” o direito do cidadão de portar a arma.



Nos EUA, uma páis onde já houve grandes massacres como este e que o porte é liberado na maioria deles, os homicidas conseguiram as armas em casa. Se aqui no Brasil onde o porte ainda nem está totalmente regulamentado já presenciamos este novo tipo de fenômeno maléfico, digno da brutalidade humana, dirá quando o porte for liberado. Quando poderemos prever que estas situações poderão ocorrer? Como poderemos identificar possíveis psicopatas portando armas?  O porte de arma no Brasil. É necessário?

Antes de defender os interesses das indústrias armamentícias, estes senhores da guerra que estão no parlamento deveriam pensar na vida das pessoas .

Meu sincero pesar pela vida das crianças, e que Deus conforte a família de todos que passaram por aquela tormenta. Prezemos pela vida acima de tudo.

sábado, 2 de abril de 2011

Faces podres da sociedade - Jair Bolsonaro o reacionário




Pudemos acompanhar nesta semana as declarações de impacto que o deputado federal Jair Bolsonaro (PP/RJ) fez, declarações que demonstram com clareza uma visão sectarista que ainda persiste nas mentes de alguns acéfalos políticos da nossa sociedade. Como sou curioso. fui pesquisar na Internet a respeito da vida de tal político, e é de se assustar como estes tipos de pessoas ainda têm espaço na representividade democrática do povo brasileiro no congresso nacional.




O deputado Bolsonaro foi militar oficial da força aérea e integrou a academia durante o período da ditadura militar (Agulhas Negras - turma de 1977), viveu o auge do militarismo no país, logo então se percebe sua formação intelectual de caráter estribado, hierárquica e fascista, coisa inconcebível no país atual que vivemos. Naquela época enquanto o povo era torturado para ficar calado, homens como o tal deputado desfilavam impetuosos pelo país se exibindo como se fossem oficiais da Gestapo ou das SS de Hitler, impondo à população medo e pavor através do terrorismo de estado.

O deputado tem uma “ficha” nada limpa quando se trata de manifestar suas declarações em relação ao modo de pensar a sociedade e defende com unhas e dentes o regime que por décadas arruinou nosso país.

  • Em 11 de novembro de 2003 chamou a deputada do PT Mária do Rosária de “vagabunda” em plena sessão do congresso nacional por discordar de uma idéia em relação a maioridade penal. Ele defende a redução da maioridade para 16 anos. (Prendam a tudo e a tudos!)

  • Foi contra a política de cotas raciais nas universidades públicas, o deputado apresentou um projeto de lei complementar na Câmara dos Deputados, propondo o estabelecimento de cotas para deputados negros e pardos. Bolsonaro admitiu em seguida que, se o projeto fosse à votação, seria contra ele. (Fez chacota com matéria, achando que o congresso é brincadeira.)

  • Estas más influencias espalham-se por sua prole, recentemente seu filho, o vereador da cidade do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, foi o único a votar contra no projeto de lei que concedeu a meia-passagem em ônibus a estudantes universitários cotistas e do ProUni somente mediante apresentação da carteirinha da UNE. (Provavelmente nunca pegou ônibus pra ir pra escola.)
http://familiabolsonaro.blogspot.com/2011/03/apos-aprovacao-do-projeto-de-lei-73910.html
  • Em 2008 votou contra um projeto de lei que visava ampliar o uso de armas não-letais. (Condenando pra ele tem que ser morto! Dirá os que "sumiram" na época da ditadura)

  • É defensor da idéia de que o Brasil construa uma bomba atômica para fins militares


  • Destratou um indígena Satere-Mawe em uma audiência na Câmara dos Deputados, que tratava sobre a questão indígena em Roraima.

Declaração:

É um índio que está a soldo aqui em Brasília, veio de avião, vai agora comer uma costelinha de porco, tomar um chope, provavelmente um uísque, e quem sabe telefonar para alguém para a noite sua ser mais agradável. Esse é o índio que vem falar aqui de reserva indígena. Ele devia ir comer um capim ali fora para manter as suas origens.

(Demonstra uma visão elitista e de desrespeito com lideranças de outras partes do país e ainda mais se tratando de minorias.)

  • Mandou um “FODAM-SE” bem grande para um grupo que protestava pacificamente para a revisão da Lei da Anistia, para que a caixa de pandora do regime militar seja aberta e os que cometeram crimes de tortura naquela época sejam julgados. Assim como aconteceu na Argentina. No vídeo ele declara que o "erro foi torturar e não matar!" (Sem comentários...)





  • E a mais recente como todos já sabem esta última no programa CQC demonstrando racismo e depois duvidosamente tentando se redimir, dizendo que achava que se tratava de um comentário a respeito de um homossexual. Ora! Afinal no Brasil racismo é crime, homofobia não, excelente estratégia do deputado pra se sair da saia justa.(Que nojo!)




Cuidado amigos, ainda existe este tipo de gente no nosso país, não podemos compactuar com este tipo de liderança, é um retrocesso e uma vergonha nacional!

domingo, 20 de março de 2011

140 anos - Comuna de Paris



Este post é em homenagem a coragem daqueles que resistiram e lutaram há 140 anos atrás, pela primeira vez, em uma insurreição popular de caráter socialista, se opondo a opressão e ao entreguismo de submissão.

Conquistas importantíssimas que perduram até hoje e surgiram na comuna de Paris:
  • Primeira vez que se propos uma jornada de 8 horas de trabalho.
  • Igualdade entre os sexos no trabalho.
  • Casamento gratuito.
  • Separação entre estado e igreja.
  • Educação gratuita, de sexo misto e também noturna.

Viva a tomada do poder pelo povo.




A Comuna de Paris foi o primeiro governo operário da história, fundado em 1871 na capital francesa por ocasião da resistência popular ante à invasão alemã.

A história moderna registra algumas experiências de regimes comunais, impostos como afirmação revolucionária da autonomia da cidade. A mais importante delas - a Comuna de Paris - veio no bojo da insurreição popular de 18 de março de 1871. Durante a guerra franco-prussiana, as províncias francesas elegeram para a Assembléia Nacional uma maioria de deputados monarquistas francamente favorável à capitulação ante a Prússia. A população de Paris, no entanto, opunha-se a essa política. Thiers, elevado à chefia do Gabinete conservador, tentou esmagar os insurretos. Estes, porém, com o apoio da Guarda Nacional, derrotaram as forças legalistas, obrigando os membros do governo a abandonar precipitadamente a capital francesa, onde o comitê central da Guarda Nacional passou a exercer sua autoridade. A Comuna de Paris - considerada a primeira República Proletária da história - adotou uma política de caráter socialista, baseada nos princípios da Primeira Internacional.

O poder comunal manteve-se durante cerca de 40 dias. Seu esmagamento revestiu-se de extrema crueldade. De acordo com a Barsa mais de 20.000 communards foram executados pelas forças de Thiers.



O governo durou oficialmente de 26 de março a 28 de maio, enfrentando não só o invasor alemão como também tropas francesas, pois a Comuna era um movimento de revolta ante o armistício assinado pelo governo nacional (transferido para Versalhes) após a derrota na Guerra Franco-Prussiana. Os alemães tiveram ainda que libertar militares franceses feitos prisioneiros de guerra, para auxiliar na tomada de Paris.

O governo oficial, agora instalado em Versalhes e sob o comando de Thiers, fez a paz com a Alemanha para que tivesse tempo de esmagar a Comuna de Paris. Como acordado entre os dois países, a Alemanha libertou prisioneiros de guerra para compor as forças que o exército francês usaria contra a Comuna. Esta possuía menos de quinze mil milicianos defendendo a cidade contra o exército de cem mil soldados sob o comando de Versalhes.

Assim como durante o período da comuna, em sua queda os revolucionários destruíram os símbolos do Império francês - prédios administrativos e palácios - e executaram reféns, em sua maioria clérigos, militares e juízes. Na perspectiva dos communards derrubar a velha ordem e tudo que com ela tinha vínculo era preciso para que novas instituições pudessem florescer.

Ao todo a Comuna de Paris executou cem pessoas e matou outras novecentas na defesa da cidade. As tropas de Thiers, por outro lado executaram vinte mil pessoas, número que somado às baixas em combate provavelmente alcançou a cifra dos oitenta mil mortos. Quarenta mil pessoas foram presas, e muitas delas foram torturadas e executadas sem qualquer comprovação de que fossem de fato membros da Comuna. As execuções só pararam por medo de que a quantidade imensa de cadáveres pudesse causar uma epidemia de doenças.

A Comuna é considerada por grupos políticos revolucionários posteriores (anarquistas, comunistas, situacionistas, etc.) como a primeira experiência moderna de um governo verdadeiramente popular.Um extraordinário acontecimento histórico resultante da iniciativa de grupos revolucionários e do espontaneísmo político das massas, em meio à circunstâncias dramáticas de uma guerra perdida (Franco-Prussiana) e de uma guerra civil em curso.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Dia da saudade




É manhã,
reviro-me e me encontro perdido em algum lugar,
já nem conto mais as lágrimas que me trouxeram até aqui,
só sou grato por elas, que me fizeram estar vivo...
Pra poder acordar.

Banhavam-me o desejo de morrer, de desistir
Refrigério que postergou a vida,
na solidão da alma ferida, abandonada, desacreditada.

Não escrevo mais em rimas, apenas escrevo
Não escrevo em português, escrevo aqui, aqui mesmo!
Escrevo para você, ler...

Enquanto cai a chuva... Ela molha a vida e a alma pede calma.
Pois pode ser que ainda irei erguer o troféu
Deste jogo que é julgo e que me fez réu
Das conquistas que eu ganhei e não pude levar
Pois ganhei...mas também perdi.

Dor já nem faz mais sentido,é câncer na alma um corpo ferido
Paixão que se derreteu em desejo, e não passou disso
Nunca será amor, enlouqueço.
Ontem nos perdiamos em carros,
Hoje acidentamos nossas vida

Fujo da rotina, proucuro teu carinho bom,
e acabo que fraquejo...
Diante dos teus lábios, no teu batom
Definhei a cada dia
E chegou a hora de não ter mais o que compartilhar
Pois tua rejeição... fez este sorriso minguar
Teu sorriso de luz apagou
A porta fechou
Degraus me ludibriavam na realidade,
Faziam-me descer rumo a saudade
Tendo que aceitar tua decisao inlucyda
Já não poderei tocar mais nossa música
Tudo que precisávamos era de amor
Eu disse olá e você disse adeus!
E por fim,
enfim...
Para mim,
o fim...
Chegou

Arllen Lira